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Paixão em dose homeopática

Este blog foi feito com o objetivo de publicar textos que contém a mais pura emoção recheada de sensações alucinantes.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

terça-feira, 12 de junho de 2012

Valeu a pena

Ser lembrada no dia de hoje por um conhecido de dois anos atrás!

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Te roubar pra mim

    O relógio marca descompassadamente as horas. O corpo agita-se sobre os lençóis levemente aromatizados de flor de laranjeira. Um murmúrio, um suspiro, uma vontade de voar... A inquietação torna-se visível. Uma taça de vinho descansa sobre a mesa de cabeceira... A tv mostra algo indecifrável naquele momento, os pensamentos divagam pelo espaço indefinido, num tempo desconhecido...
    Os passos são milimetricamente calculados numa precisão felina, a camisola desliza suavemente sob corpo naturalmente esguio. As paredes pintadas de branco deixam destacar pinturas abstratas em tons rubros.
    Sozinha? Um vinho? São perguntas instigantes para uma mente desconexa.
    Desnuda e imortal é o desejo do ser mais primitivo que sobrevive de seus instintos.
    O desejo se aloja no corpo, a alma suspira, o encontro acontece!
As pernas entreabertas recebem a mais pura dosagem de prazer até agora descritas pela literatura. não há tempo para lembranças. O tempo agora de loucura. O atrito risca e rabisca a pele rosada. O prazer toma conta de uma vida. Ah! A vida cheia de encantos e desencantos. A boca balbucia, o corpo fenece de prazer. Dentro está a plenitude de uma mulher madura, mas por fora a delicadeza e a doçura juvenil que se esboçam para tornarem-se adultas.
 Não há medo. Há simplesmente o desejo carnal de uma fêmea no cio.
    






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Realidade

Eu cheguei e desabotoei a camisa dele e ele ergueu minha saia... Sabe o que eu mais gosto? Quando ele me pega sem pedir licença, chega e toma conta, como se fosse o macho alfa do meu corpo! 

quarta-feira, 6 de junho de 2012


REFLETINDO
A voz dele ecoava em sua cabeça compassadamente e ritmada  como uma bateria nos dias quentes de verão. Ela sentia o suor correr em seu corpo num misto de prazer e dor. Seu corpo entorpecia de desejos nas lembranças sonoras. Sentia-se envergonhada e com medo, pois sabia que ela só era mortal até a segunda taça de vinho...Ele tinha a virilidade de um homem misturada com a doçura de um menino. Seu corpo branco desenhava-se num lençol de seda vermelha e o fruto do seu desejo se misturava entre a realidade e a fantasia. Estava na idade em que suas entranhas pegavam fogo só em imaginar as mãos dele enlaçando-a pela cintura. Imaginava seu membro entrando e saindo dela, os braços bem torneados e bronzeados pelo sol sustentando seu peso. Ouvia o gemer dele em pleno gozo e entrava em transe.
Os dias se seguiam neste misto de transe e realidade. Andava pelos corredores do hospital e sua memória sonora a enlouquecia. Conversava com um e com outro na tentativa de deixar aquela imagem dele de lado, mostrando-lhe o que fazer em cada metro daquele percurso. Ele, ele, ele com seus cabelos levemente grisalhos, mãos que ela desejava a cada dia em seu corpo. Será que um dia estariam juntos? Ela o desejava desde a primeira aula, desejava enlouquecer de prazer nos seus braços tornado-se um só. Imagiva sua boca deslizando por suas costas. A barba por fazer a levaria no auge de um prazer. Queria sentir o gozo percorrer seu corpo e num frêmito morder sua boca até sangrar. 

terça-feira, 6 de julho de 2010

NUM MOMENTO DE PAUSA

Levantei cedo, arrumei as crianças, lhes dei o desjejum, bebi meu cotidiano café preto. Sentia-me presa, meu coração batia acelerado naquela manhã, como se previsse alguma coisa muito estranha um misto de dor e prazer... Olhei meus filhos, dois meninos lindos de cabelos claros e olhos levemente esverdeados, pele amorenada pelo sol litorâneo, tão jovens riam e brincavam despreocupadamente. Neste momento de introspecção entrou na copa meu marido, alto, bem alinhado, corpo definido, olhos de contemplação, boca de murmúrios, cabelos cacheados embalados conforme o movimento... Abraçou-me pela cintura delicadamente e sussurrou no meu ouvido palavras que em outro tempo me deixariam devassadamente alterada. Eu amo... amo... amo... amo este homem que me deseja todas as noites e me transforma numa deusa em nossa cama, numa rainha em sua vida... Degustou alegremente seu café entre uma conversa e outra com os meninos... Saíram para seus destinos e eu fiquei ali parada esperando que uma onda de vontade me trouxesse de volta a vida. Passei a mão entre meus cabelos e senti o perfume doce neles... Voltei

Fui ao meu quarto abri o roupeiro e vesti uma peça esvoaçante que deixavam a mostra meu corpo muito sensual. Fiz uma maquiagem suave, desci até o estacionamento peguei meu carro e sai... Tinha uma ardência interna e uma tristeza externa, mas não sabia o por que. Cheguei na loja olhei as roupas, refiz as vitrines com as meninas da loja todas lindas em seus jeans e camisetas...

Sentei na minha cadeira e comecei a ver as notícias na internet, quando levantei os olhos vi o que transformaria meus dias num eterno tormento de prazer e delicias.. Lá estava ele, cabelos grisalhos, olhos pretos numa pele delicadamente branca... Senti as pernas bambas, minha face corou, ele me analisou dos pés a cabeça... Senti-me nua... Sua boca falou algo que não decifrei. Desejei estar naqueles braços e beijar aquela boca de loucura... Saiu... Meus pensamentos foram dele toda a semana. Fiz amor com meu marido e senti prazer só em pensar naquela doce imagem me olhando... Cada vez que lembrava dele minha calcinha molhava e o bico dos meus seios intumesciam e cheguei várias vezes a gozar apenas com o toque de minhas mãos entre as pernas.

Resolvi naquele fim de tarde tomar um café e lá estava ele. Lindo... Calça jeans, tênis, cabelos bem cortados... Sentei-me à mesa ao lado e fiquei contemplando aquela bela imagem... Perdi-me no tempo e quando me dei conta ele estava em pé ao meu lado, falando coisas que não entedia... Pegou minha mão e eu sem hesitar o acompanhei, não tinha mais a noção de nada, minhas pernas não conseguiam andar, minha boca secou e meu sexo umedeceu... Colocou a mão no meu ombro e disse “Vamos querida, o tempo é mera contagem dos humanos para conter seus fracassos”. Entrei no carro dele e saímos, rodamos não sei por quanto tempo, quis voltar, sair daquele momento, mas não tive coragem.... Descemos num prédio lindo, todo florido, elevador espaçoso... Quando o elevador começou a subir ele me tomou em seus braços e beijou vorazmente minha boca e tocou meus seios, gozei na hora. Entramos no apartamento e ele arrancou minha roupa com loucura e paixão e me possuiu ali mesmo, senti seu membro quente e úmido invadindo minhas entranhas e entrei em transe... Sua boca percorreu todo meu corpo e sua língua desvendou meus mais secretos desejos... Seu gosto era forte... Senti-me inteira... Quando me dei conta a noite já tomava conta da cidade... Assustei-me e levantei num súbito. Ele deliciosamente me pegou beijou meus trêmulos lábios e me deu mais uma noite de um prazer que eu jamais havia sentido.

No dia seguinte minha vida estava bagunçada. Vivo agora entre o amor e o prazer....

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Assim

       Caminhou por horas. Parou numa praça e por um longo tempo observou as pessoas irem e virem, uns riam deliciosamente, outros passavam com passo apressado e cara de clausura, outros falavam em seus celulares... As mulheres desfilavam saias e jeans, saltos altos, tênis...Cigarros eram tragados e a fumaça desmanchava-se ao sabor do ar... Neste momento seus pensamentos tornaram-se mais brandos e a doçura que lhe era peculiar voltou aquele rosto de pele branca e bochechas rosadas. Olhou seus pés de unhas perfeitamentes desenhadas dentro de uma sandália rasteira de tiras coloridas que com tanto zelo escolhera na noite passada, o esmalte em estilo francesinha lhe davam um ar ainda mais juvenil. Seu olhar foi se detalhando. Suas pernas ainda com a penugem da infância; cobria-lhe as coxas uma saia esvoaçante em tons rosado degradée, uma camiseta branca com o desenho do piu-piu, mostrava a inocência que ainda movia o coraçãozinho cheio de vida, de desejos, de um príncipe, de um castelo ou daquele jovem ator ainda adolescente que encantava seus finais de tarde. O sol começou a deixar sua pele mais quente, mas ela não teve coragem de levantar-se, apenas deixou seu frágil corpo deitar-se no banco amarelo da praça. Adormeceu...